Os bens dos doze candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano totalizam mais de R$ 140 milhões. As declarações vão de R$ 197 até mais de R$ 96 milhões, de acordo com as informações no site do Tribunal Superior Eleitoral.
O candidato Pablo Marçal, do PROS, é o mais rico a disputar a eleição deste ano. Ele informou um patrimônio de quase R$ 97 milhões ao TSE. Isso inclui apartamentos, participações societárias, ações e outras aplicações financeiras.
Na outra ponta está Leonardo Péricles, do Unidade Popular, que declarou apenas R$ 197 numa caderneta de poupança.
Felipe Dávila, do Novo, é o segundo mais rico, com R$ 24 milhões de reais declarados. Pouco mais de R$ 3,3 milhões são referentes a duas casas. O resto são participações em empresas e investimento em renda fixa.
O ex-presidente Lula, do PT, declarou mais de R$ 7,4 milhões. R$ 5,5 milhões se referem a uma previdência privada. O candidato também declarou veículos e imóveis.
Os bens de Ciro Gomes, do PDT, somam mais de R$ 3 milhões. São 4 imóveis, dois veículos, além de aplicações e créditos.
A candidata do MDB, Simone Tebet, e o presidente Jair Bolsonaro, que concorre pelo PL, declararam pouco mais de R$ 2,3 milhões cada um.
Tebet indicou a propriedade de 13 imóveis, entre terrenos, casas e apartamentos. Bolsonaro declarou 1 apartamento e 4 casas, além de valores em conta-corrente e participação em empresa.
José Maria Eymael declarou um R$ 1,5 milhão em bens. Entre eles três casas, um apartamento, duas embarcações e quatro veículos, além de investimentos.
Soraya Thronicke, do União Brasil, e Roberto Jefferson, do PTB, declararam mais de R$ 700 mil, cada um. Sofia Manzano, do PCB, indicou quase R$ 500 mil de bens e Vera Lúcia, do PSTU, R$ 8.800 na poupança.