Pela primeira vez, o horário de votação das eleições, nesse domingo, seguiu o horário oficial de Brasília. No Acre e em algumas cidades do Amazonas, por exemplo, eleitores tiveram que ir às urnas entre 6h e 16h, na hora local.
Inicialmente, o que poderia ser um problema, acabou se desenrolando dentro da normalidade, na maior parte dos casos. Algumas pessoas relataram dificuldades, mas sem intercorrências.
A média nacional de abstenções foi de quase 21%. Ainda é cedo pra saber se neste percentual estão incluídos os eleitores que não conseguiram votar devido à padronização do horário oficial. Em Rondônia, que registrou o maior índice de abstenções do país, 24,65% dos eleitores não votaram. No Acre, o índice foi de 22,43%, a mesma média do estado de Minas Gerais, onde não há diferença de fuso em relação à Brasília.
Os eleitores dessas regiões contam que já estão acostumados com a padronização de alguns serviços ao horário da capital federal: a exemplo de concursos públicos, vestibulares, Enem e até serviços bancários.
Em todo o Brasil, a votação ocorreu de forma simultânea, seguindo quatro fusos diferentes.
No Acre e em parte do Amazonas, o pleito aconteceu das 6h às 15h; no restante do Amazonas, em Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, entre 7h e 16h; a maior parte do Brasil, votou entre 8h e 17h, incluindo Brasília e, por fim, o arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, foi às urnas entre 9h e 18h, na hora local.
Importante lembrar que esse mesmo esquema vai ser adotado no segundo turno das eleições, no dia 30 de outubro.
