A ministra da Cultura, Margareth Menezes, anunciou, nesta terça-feira, que o governo estuda criar um memorial sobre os atos golpistas que ocorreram no último domingo. A ideia, segundo a ministra, surgiu em uma reunião com a primeira dama Janja Lula da Silva.
A proposta ainda está sendo discutida e não há local para a instalação do memorial por enquanto. A ministra da Cultura disse que o objetivo é deixar marcado o que aconteceu para que a violência vista nunca mais volte a ocorrer.
Margareth visitou o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, e o Supremo Tribunal Federal para avaliar os prejuízos milionários causados aos prédios. Segundo a ministra, a estimativa de danos ainda está sendo levantada e deve ser finalizada na quinta-feira.
Na coletiva, Margareth Menezes estava acompanhada do recém nomeado presidente do IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Leandro Grass.
Ex-deputado distrital e gestor cultural, Leandro Grass vai presidir pela primeira vez o IPHAN. O órgão é responsável pela preservação e divulgação do patrimônio material e imaterial do país e será essencial para o levantamento do prejuízo causado pelos atos golpistas.
De acordo com levantamento preliminar da Presidência da República, foram destruídas obras importantes, como o Relógio, de Balthazar Martinot, de valor inestimável; As Mulatas, de Di Cavalcanti, avaliada em R$ 8 milhões; e O Flautista, de Bruno Giorgi, de R$ 250 mil.