Mesmo com os apelos de parte dos parlamentares, o presidente da CPI Mista dos Atos Golpistas, Arthur Maia, manteve a proibição de divulgar imagens de conteúdo privado de parlamentares e a suspensão do credenciamento do fotógrafo Lula Marques, da EBC. Isso porque, na semana passada, Lula Marques fotografou uma troca de mensagens entre o senador Jorge Seif, do PL, e uma jornalista, durante a operação da Polícia Federal que teve como alvo Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente.
Já hoje, Maia reiterou a decisão.
Não sem protesto de diversos parlamentares. O argumento era o de que a imprensa não pode ser impedida de fazer o seu trabalho, como destacou o senador Espiridião Amin.
Outra parte da decisão, tratou da proibição de divulgar informações sigilosas. Informações confidenciais vazadas, muitas vezes, pelos próprios integrantes da CPMI. Nesse caso, Arthur Maia recuou. O entendimento foi o de que o jornalista não pode ser responsabilizado por dados vazados por terceiros.
