A três dias de comandar a cúpula de líderes do Mercosul no Rio de Janeiro, o presidente Lula disse ainda ter esperanças no fechamento de acordo comercial entre o bloco e a União Europeia.
A declaração foi dada nesta segunda-feira (4), em coletiva de imprensa, depois que o presidente brasileiro se reuniu com o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, em Berlim, e demais líderes do país europeu.
O presidente Lula se disse esperançoso, mesmo depois de o presidente da França, Emanuell Macron, se declarar contra o acordo da forma como está.
Para o acordo ser firmado, é preciso que o parlamento de todos os países dos dois blocos (27 da União Europeia e quatro do Mercosul) aprovem a medida.
Ao lado do presidente Lula, nesta segunda, o chanceler alemão Olaf Scholz manifestou apoio ao acordo entre os blocos e fez um apelo aos companheiros da União Europeia, para que deem o aval.
Antes de responder aos jornalistas, o presidente Lula lembrou das pessoas que passam fome no mundo e voltou a defender a paz, sobretudo nas regiões de conflitos, como a Faixa de Gaza. E criticou novamente a atuação da ONU pela paz.
O presidente Lula também destacou que, durante a presidência brasileira do G-20, vai colocar em pauta uma reforma na governança global e formas de os países cumprirem os acordos ambientais.
Em relação aos acordos firmados no encontro bilateral com a Alemanha, nesta segunda, o presidente Lula citou parcerias para transformação ecológica, para a industrialização verde, agricultura de baixo carbono e a bioeconomia. Também citou acordos no combate à desinformação, energia, saúde, ciência, tecnologia e inovação