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Política

Lula reforça papel do Brasil na integração da América do Sul

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Sayonara Moreno - repórter da Rádio Nacional
14/08/2024 - 15:57
Brasília
Brasília (DF), 14/08/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da sessão de abertura do fórum Um Projeto de Brasil, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A atuação individual de cada país da América do Sul não vai fazer com que eles deixem de ser pequenos. É o que disse, nesta quarta-feira (14), o presidente Lula, durante um evento sobre integração, para empresários da indústria.  

“Nós precisamos assumir a responsabilidade de definir a América do Sul que queremos. O diálogo e a negociação são fundamentais para a estabilidade política. Nós temos grandeza, inteligência, histórico e o Brasil tem que ser o carro-chefe da integração da América do Sul. Nós não queremos ter um comportamento hegemônico, nós queremos construir parcerias”.

A declaração foi durante o evento promovido pela revista Carta Capital, na sede da Confederação Nacional da Indústria, em Brasília. Lula foi convidado a falar sobre a integração do Brasil com países da América Latina.  

Durante uma hora, o presidente Lula também mencionou as relações do Brasil com nações de outros continentes. Ele, inclusive, adiantou que vai fazer uma reunião ainda este ano, logo após o G20, para discutir uma parceria estratégica com a China, mas que quer também os Estados Unidos ao lado do nosso país.   

Outro assunto que tem a ver com parcerias internacionais é a relação entre os blocos econômicos Mercosul e União Europeia. Lula voltou a dizer que agora cabe ao bloco europeu fechar acordo com o nosso bloco, e resolver os pontos de discordância da França.   

“Quero lembrar vocês que nós estamos prontos para firmar o acordo Mercosul União Europeia. Agora depende da União Europeia, porque nós aqui já decidimos o que queremos e já comunicamos eles”.

O presidente Lula disse também que tem aproveitado todas as chances de se reunir em parcerias com os países e blocos econômicos do mundo. Segundo ele, o Brasil não vai perder nenhuma oportunidade de ser protagonista no mundo da política e do crescimento econômico.   

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