Consultor da ONU quer levar experiência do DF sobre implantação do DIU para outros países
A rede pública de saúde do DF oferece oito métodos contraceptivos entre eles: anticoncepcionais orais e injetáveis, diafragma e DIU.
O consultor do escritório regional da América Latina e o Caribe do Fundo de População das Nações Unidas, o médico e consultor internacional Carlos Anigstein está no país até a sexta-feira (1º) para conhecer como ocorre a colocação do DIU aqui na capital do país. A ideia é replicar a experiência do DF em países da América Latina e Caribe.
Uma das alternativas para colocar o DIU é logo após o parto, como ocorreu com dona de casa Arely Sales que tem dois filhos e há dois meses colocou o DIU na rede pública de saúde do DF, logo após a cesárea do segundo filho.
Ela diz que não colocou o primeiro filho, porque não recebeu orientação.
Já no segundo, teve orientação da obstetra.
As mulheres interessadas em colocar o DIU, assim como Arely precisam procurar o posto de saúde mais próximo de casa para receber orientação sobre o melhor método para evitar uma gravidez não planejada, como argumenta a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da Secretaria de Saúde, Maria Alessio.
Por mês, 800 mulheres colocam o DIU na rede pública de saúde. Também são distribuídas mais de oitocentas mil camisinhas, mais de cinco mil preservativos femininos e quase oitenta mil unidades de gel lubrificante.
