Defensoria do RJ quer campanhas de prevenção à Covid-19 adaptadas para pessoas com deficiência
A Defensoria Pública do Rio de janeiro quer que todas as campanhas de prevenção ao coronavírus sejam adaptadas para pessoas com deficiência. O órgão encaminhou ao governo do estado e ao município do Rio uma recomendação para que todas as campanhas ao coronavírus sejam adaptadas de modo a permitir a compreensão por parte de pessoas surdas e por pessoas com deficiência auditiva ou visual.
O objetivo da iniciativa é assegurar a acessibilidade e adaptação das campanhas de prevenção ao novo coronavírus e atender às necessidades específicas das pessoas com deficiência, que muitas vezes se encontram mais suscetíveis à contaminação, como ressalta o coordenador do Núcleo de Atendimento à Pessoa com Deficiência da Defensoria, Pedro González, que assina a recomendação.
O texto solicita que as mensagens veiculadas na internet e na televisão tenham janelas para intérprete de Libras, legendas e audiodescrição de imagens.
A recomendação pretende também fazer com que a campanha de prevenção ao Covid-19 inclua peças com conteúdo para pessoas com deficiências específicas, como os deficientes visuais, informando a forma correta de higienizar os objetos que tocam com maior periodicidade, como as bengalas.
Para as pessoas com deficiência física, a recomendação quer esclarecimentos sobre a necessidade de limpar os objetos que o cadeirante toca com frequência, como o aro de impulsão, as rodas e o joystick da cadeira de rodas; as próteses, órteses e os demais meios de locomoção, como bengalas, andadores e muletas.