A Subsecretaria de Vigilância à Saúde do Distrito Federal criou um documento com algumas orientações para idosos que vivem em instituições. A ideia é evitar o contágio pelo coronavírus, já que pessoas acima de 60 anos fazem parte do principal grupo de risco.
Entre as orientações, estão: a proibição das visitas de familiares, salvo casos extremos; a restrição ao máximo das saídas dos idosos lúcidos e independentes da instituição; a proibição das visitas e atividades realizadas por voluntários e estagiários; a redução da grade de atividades coletivas; e estimular os idosos lúcidos e independentes à comunicação por redes sociais e videoconferências com os familiares.
Consta ainda no documento, a redução do cronograma de consultas médicas eletivas e a atualização da imunização para influenza e doença pneumocócica.
Além dessas orientações, a nota técnica trata também sobre o uso de máscaras e as medidas de controle que devem ser adotadas nas instituições, como manter os ambientes ventilados naturalmente e reforçar os cuidados com a higiene.
Os profissionais que trabalham no local também foram orientados para não contaminar os idosos com a doença, já que eles saem e têm contato com outras pessoas.
Atualmente, 28 instituições de longa permanência para idosos estão cadastradas no Distrito Federal.
A gerente de fiscalização Sanitária, Márcia Olivé, informou que as vistorias só serão feitas nos lares de idosos em casos de denúncias, para evitar a circulação de pessoas de fora nos locais.
