Comunidades e favelas vão poder receber centros de referência para enfrentamento à Covid-19
O Ministério da Saúde autorizou a criação de centros comunitários de referência para o enfrentamento da Covid-19 em comunidades e favelas.
Os centros comunitários deverão funcionar em locais de fácil acesso e com condições sanitárias adequadas.
A ideia é que nesses locais sejam diagnosticados precocemente casos suspeitos de Covid-19, dar resposta mais rápida às ocorrências que precisarem de mais atenção dentro dos protocolos estabelecidos pelo próprio Ministério da Saúde.
Também será função dos centros monitorar as pessoas em situação de isolamento domiciliar e dar atenção especial aos grupos de risco - testando essa parcela da comunidade.
Os centros de referência terão ainda de esclarecer a população sobre as medidas para evitar a contaminação pelo novo coronavírus.
Essa será uma forma de ampliar a comunicação dentro das comunidades e orientar sobre os canais de atendimento a pessoas com sintomas da doença.
Esses centros serão divididos em duas categorias, de acordo com a população local. Os de tipo 1 vão atender as regiões que tenham entre 4 e 20 mil pessoas e os de tipo 2 serão instalados em comunidades que tenham mais de 20 mil moradores.
Os incentivos financeiros dependerão dessa classificação. As comunidades de tipo 1 receberão R$60 mil por mês e as tipificadas como 2 terão acesso a R$80 mil mensais para desenvolver as ações de enfrentamento.
A estimativa é de que a implementação desses centros ajude a ter informações atualizadas da população, o que ajudaria no diagnóstico precoce de síndromes gripais, por exemplo.
Serão investidos mais de R$300 milhões para implementar os centros comunitários de referência para o novo coronavírus.