BID elabora documento com estratégias para ajudar países a estruturar volta às aulas com segurança
O mundo está tentado se adaptar ao novo normal. Aos poucos, diversos países começam a voltar à rotina de antes da pandemia. Com o Brasil não é diferente. Vários estados e municípios têm seguido um calendário de reabertura, que inclui o comércio, as escolas, entre outros.
Para auxiliar o retorno seguro às atividades escolares presenciais, o BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento – elaborou um documento com 26 estratégias, baseado em quatro critérios sanitários centrais: distanciamento social, higienização adequada dos espaços, acesso fácil a locais para lavar as mãos e, garantia de que professores e alunos não apresentem nenhum sintoma da covid-19 enquanto frequentarem à escola.
As recomendações elaboradas devem ser aplicadas em conjunto para assegurar que tenham mais sucesso. O representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, elenca outras ações essenciais para garantir um retorno seguro às aulas:
Embora possa ser aplicado ao Brasil, esse documento não foi especificamente pensado para a realidade brasileira. As estratégias sugeridas evidenciam a responsabilidade coletiva - de pais, professores, estudantes, diretores e até governantes - de manter a segurança dos que retomarem às aulas presenciais. O documento também deixa claro que a informação é a chave para que isso aconteça da melhor maneira possível.
Apesar de trazer recomendações práticas e didáticas para o retorno presencial às escolas, o documento não faz uma análise de quando será o momento certo para isso, como detalha Morgan Doyle:
Atualmente, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de novos casos confirmados da covid-19, atrás somente dos Estados Unidos. De acordo com o levantamento da Organização Mundial de Saúde, o total é superior a dois milhões e trezentas mil confirmações. Além disso, o país registra mais de 85 mil mortes, sendo 1.156 nas últimas 24 horas.