Talvez você não saiba, mas há 27 anos o dia 15 de julho é o Dia do Homem. Diferente do Dia Internacional da Mulher, que marca a luta por direitos, o dia de hoje chama a atenção para os cuidados com a saúde. É um alerta especial, principalmente porque vivemos uma pandemia.
O médico Roni Fernandes, membro da Sociedade Brasileira de Urologia, destaca que os homens são mais vulneráveis ao novo coronavírus.
Os boletins epidemiológicos divulgados pelo Ministério da Saúde confirmam que os homens são mais vulneráveis à Covid-19 do que as mulheres. Os dados mostram que 57% das pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus são homens. E, entre os que morreram por causa da infecção, representam 58% são do sexo masculino.
Além dessa predisposição biológica, os homens ainda se colocam em risco por um outro motivo: o machismo.
A coordenadora do Grupo de Estudo Saúde Mental e Gênero da Universidade de Brasília, Valeska Zanello, avalia que os princípios do patriarcado influenciam até mesmo os cuidados com a própria proteção.
O Dia do Homem é comemorado desde 1993, por iniciativa da Ordem Nacional dos Escritores. Começou como uma brincadeira, para celebrar as grandes conquistas políticas, sociais e históricas que o que é considerado privilégio de ter nascido homem poderia ter propiciado. A Ordem dos Escritores comemora a data com o Troféu Moringa, que já agraciou o professor Pasquale Cipro Neto e o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela.
No mundo, o Dia Internacional do Homem é celebrado em 19 de novembro. Não é uma data instituída pela ONU, mas aproximadamente 70 países comemoram. Nos últimos anos, tem sido cada vez mais comum ver monumentos e prédios iluminados de azul, em alusão à campanha “Novembro Azul”, de prevenção ao câncer de próstata.
*Matéria alterada em 10/08/2021