Alimentação saudável e movimento: receita que previne o Alzheimer

O consultor João Alfredo Spada vive em Mococa, no interior de são paulo. O padrasto dele, Ari, tem 81 anos, e mudou muito desde que foi diagnosticado com o mal de Alzheimer.

Sonora: “A sensação mais dura é que você está vendo uma pessoa que já não é mais aquela. Daí, é preciso muito amor pra poder cuidar, criar para ela um novo parâmetro..”

A rotina do João mudou completamente com a doença do padrasto. Muita coisa teve de ser providenciada: medicamentos, cuidadora, monitoramento da casa com câmeras e um programa permanente de fisioterapia são parte dos cuidados.

Sonora: “A gente colocou câmera pra poder identificar se está tudo bem. Se caiu, é também uma preocupaçaõ que temos com ele. [..] A gente montou um esquema de tomar café sempre com ele [...]”

Um dos primeiros sinais é a perda da memória. O presidente da Associação Brasileira de Alzheimer, Jean Pierre de Alencar, explica porquê.

Sonora: “Vai matando esses neurônios progressivamente. Primeiro, vai pegando a área da memória recente, depois vai indo pra outras áreas. Daí, começa a ter sintomas comportamentais, alucinações, agitações, depressão, que é uma doença prevalente junto. É um esquecimento que te atrapalha nas suas ações. Esquece coisas que já aprendeu, então tem uma receita de um bolo que a tia tem e ela começa a esquecer”.

O mal de Alzheimer não tem cura. O tratamento apenas retarda a evolução da doença. Mas o que a ciência já sabe é que alimentação saudável e “movimento” são essenciais para prevenir e para conviver melhor com ela.

Por isso, atividade física e “ginástica” também para o cérebro são apontados como os remédios mais eficazes.