Guedes nega que haja intenção de privatizar o SUS
O ministro da Economia, Paulo Guedes, comentou, nesta quinta-feira (29), sobre uma possível segunda onda do novo coronavírus no Brasil e falou também sobre o decreto que previa um estudo para conceder à iniciativa privada a gestão de Unidades Básicas de Saúde.
Paulo Guedes ressaltou que, no caso de uma segunda onda da pandemia, é preciso observar a possibilidade fiscal e orçamentária do governo.
O ministro da Economia destacou, porém, que o governo não enxerga, por enquanto, essa segunda onda.
O ministro participou, pela 4ª vez, de uma reunião da Comissão Mista da Covid-19 no Congresso Nacional. Paulo Guedes foi questionado pelos parlamentares sobre o decreto que permitiu um estudo para concessão à iniciativa privada de Unidades Básicas de Saúde.
O ministro respondeu que essa foi uma iniciativa do Programa de Parcerias e Investimentos, o PPI. Guedes negou intenção de privatizar o SUS, o Sistema Único de Saúde, e defendeu o uso de vouchers, uma espécie de ticket ou vale, para a população usar em serviços privados.
O decreto autorizando estudos para conceder Unidades Básicas de Saúde à iniciativa privada acabou revogado no mesmo dia, após críticas. Sobre o futuro do auxílio emergencial, o ministro da Economia defendeu que o novo programa de renda vai depender da possibilidade orçamentária, respeitando o Teto de Gastos, que limita as despesas da União.