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Saúde

Guedes nega que haja intenção de privatizar o SUS

Ele comentou hoje o decreto que previa estudo sobre concessão ao setor
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Lucas Pordeus Leon
29/10/2020 - 14:20
Brasília
O ministro da Economia, Paulo Guedes, participa da solenidade  de Sanção de  duas medidas provisórias (MP) aprovadas pelo Congresso Nacional, a que institui o Programa Emergencial de Suporte a Empregos (MP 944/20)
© Alan Santos/PR

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comentou, nesta quinta-feira (29), sobre uma possível segunda onda do novo coronavírus no Brasil e falou também sobre o decreto que previa um estudo para conceder à iniciativa privada a gestão de Unidades Básicas de Saúde. 

Paulo Guedes ressaltou que, no caso de uma segunda onda da pandemia, é preciso observar a possibilidade fiscal e orçamentária do governo. 

O ministro da Economia destacou, porém, que o governo não enxerga, por enquanto, essa segunda onda.

O ministro participou, pela 4ª vez, de uma reunião da Comissão Mista da Covid-19 no Congresso Nacional. Paulo Guedes foi questionado pelos parlamentares sobre o decreto que permitiu um estudo para concessão à iniciativa privada de Unidades Básicas de Saúde.

O ministro respondeu que essa foi uma iniciativa do Programa de Parcerias e Investimentos, o PPI. Guedes negou intenção de privatizar o SUS, o Sistema Único de Saúde, e defendeu o uso de vouchers, uma espécie de ticket ou vale, para a população usar em serviços privados.

O decreto autorizando estudos para conceder Unidades Básicas de Saúde à iniciativa privada acabou revogado no mesmo dia, após críticas. Sobre o futuro do auxílio emergencial, o ministro da Economia defendeu que o novo programa de renda vai depender da possibilidade orçamentária, respeitando o Teto de Gastos, que limita as despesas da União.

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