Depois de notícias alertando sobre aumento de preços de seringas e risco de desabastecimento, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) emitiu uma série de notificações a empresas do setor.
Os questionamentos são sobre a produção e a comercialização de seringas e agulhas, itens de primeira necessidade da população nos procedimentos e cuidados com a saúde, principalmente nesse momento em que a demanda está aumentada, devido à pandemia e à previsão de chegada de vacinas.
A Senacon quer analisar se haverá risco de desabastecimento e consequente falta de acesso aos produtos, bem como a possibilidade de reajuste nos preços pelo aumento na procura. As empresas terão 10 dias para responder, a partir do recebimento da notificação.
Segundo o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, Pedro Aurélio da Silva, além de verificar se o consumidor brasileiro tem acesso aos itens essenciais para proteção e prevenção à saúde no contexto da pandemia, a ação também vai contribuir com a análise do cenário que está sendo realizada pelo Ministério da Economia.
O Ministério da Saúde informou em nota que realizou pregão para compra de seringas e agulhas dentro do trâmite legal. Após a fase de recursos, a previsão é que os contratos sejam assinados ainda em janeiro.






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