Governo de SP mantém início de vacinação contra Covid-19 para dia 25
O governo de São Paulo apresentou o plano de vacinação contra o coronavírus no estado.
O plano foi apresentado em reunião virtual, nesta quarta-feira, aos prefeitos que tomaram posse no último dia primeiro.
Segundo o plano, no dia 25 de janeiro começa a vacinação com a CoronaVac, a vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
A previsão é de que até o dia 28 de março 9 milhões de pessoas tenham sido imunizadas com as duas doses da vacina. O secretário de Saúde do estado, Jean Gorinchteyn, disse que as duas doses vão ser aplicadas em um intervalo de 21 dias.
O intervalo é diferente do que foi usado nos testes da CoronaVac. Nas fases de avaliação da eficácia da vacina, o intervalo entre a aplicação das duas doses foi de 14 dias.
Segundo o cronograma, os primeiros a tomar a vacina vão ser os profissionais de saúde, indígenas e quilombolas, sendo a primeira dose no dia 25 de janeiro e a segunda dose no dia 15 de fevereiro.
Em seguida, vem os idosos acima de 60 anos que entram na fila também por ordem de idade. Os primeiros a serem vacinados devem ter mais de 75 anos e a primeira dose vai ser aplicada no dia 8 de fevereiro. Os outros, vão ser vacinados de forma escalonada até que todos tenham recebido as duas doses no dia 28 de março.
Segundo o plano, a vacinação deve acontecer em regime de mutirão das 7h às 22h nos dias de semana e das 7h às 17h nos finais de semana.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Regional do estado, Marco Vinholi, os municípios que obedecerem às determinações do Plano São Paulo, que orienta as regras de isolamento no estado, vão ter prioridade.
O secretário não deixou claro se estava se referindo ao acesso à vacina, mas a declaração vem cerca de uma semana depois que algumas prefeituras, especialmente no litoral do estado, resolveram não seguir a orientação de impor a bandeira vermelha, a mais restritiva, nos finais de semana do Natal e Réveillon.
Apesar do plano de vacinação trazer vários detalhes, como o número de profissionais de saúde escalados e o número de seringas que estão disponíveis, a CoronaVac ainda não tem registro da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e o uso da vacina no território nacional só pode acontecer quando o registro estiver disponível.