Fiocruz deve produzir 23 milhões de doses da vacina de Oxford até maio
A Fundação Oswaldo Cruz recebeu nesse domingo (28) duas novas remessas de insumo farmacêutico ativo da vacina de Oxford/Astrazeneca, vindas da China. Com isso será possível produzir mais de 12 milhões de doses do imunizante contra a covid-19.
Na última quinta-feira (25), já havia sido entregue à Fiocruz uma quantidade do insumo suficientes para produzir 6 milhões de doses e, ainda nesta semana, está prevista uma terceira carga. Somadas, vão totalizar 23 milhões de doses do imunizante.
O IFA é o ingrediente básico da vacina, capaz de acionar o organismo para se defender contra um micro-organismo invasor. No caso, da vacina de Oxford/Astreneca se trata de um adenovírus de chimpanzé modificado, para transportar informações do coronavírus e provocar a resposta imunológica.
Ao chegar à Fiocruz, a substância é diluída e misturada a outros ingredientes que vão garantir a estabilidade da vacina. As doses são então envasadas nos frascos de aplicação e rotuladas.
A fundação também submete todas as vacinas a um rigoroso controle de qualidade. Ao final do processo, essas 23 milhões de doses devem ser repassadas ao Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, entre abril e maio.
Só em março, a Fiocruz já produziu e entregou as primeiras vacinas, produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos, a partir de remessas de IFA, totalizando 1,8 milhão de doses. Até o fim desta semana, mais 2,1 milhões imunizantes devem ser repassados ao Governo Federal e distribuídos aos estados.