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Saúde

Queiroga diz que avião com vacinas da Janssen chega na terça (22)

Aeronave vai trazer 1,5 milhão de doses do imunizante
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Maíra Heinen - Repórter da Rádio Nacional
21/06/2021 - 14:22
Brasília

Deve chegar ao país nesta terça-feira (22) o avião com 1,5 milhão de doses da vacina contra a covid-19 da Janssen, aquela da dose única. O anúncio foi feito após uma previsão inicial de receber três milhões de doses até 15 de junho não ser confirmada. De acordo com o Ministério da Saúde, o envio foi cancelado pela própria Janssen, sem explicações dos motivos.

As declarações foram dadas em audiência pública do Senado nesta segunda-feira (21) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que falou das iniciativas do governo em relação ao Programa Nacional de Imunização e outras ações de combate ao coronavírus.

Queiroga projeta para setembro um cenário mais favorável da pandemia da covid no Brasil. No atual ritmo de vacinação, o ministro espera que até setembro toda a população com mais de 18 anos esteja vacinada com a primeira dose.

Segundo Queiroga, atualmente, 39% da população já tomou pelo menos a primeira dose do imunizante. O ministro destacou a compra de mais de 600 milhões de doses em diferentes iniciativas, como acordos bilaterais, o consórcio Covax Facility, e transferências de tecnologias para produção nacional na Fiocruz e no Instituto Butantan.

O ministro também informou que uma política de testagem já foi aprovada pelo Ministério da Saúde e deve atuar em duas frentes: uma é o teste em pessoas com sintomas de covid que devem procurar a atenção primária para realizar o exame. E a outra frente é o teste em pessoas assintomáticas que devem realizar o exame em ambientes de grande circulação como metrôs e aeroportos. A intenção é testar cerca de 20 milhões de pessoas por mês.

Queiroga reforçou ainda a importância de a iniciativa privada testar funcionários antes de um retorno seguro ao trabalho.

Marcelo Queiroga também aproveitou a audiência para reforçar a necessidade de manutenção dos cuidados com doenças prévias e igualmente perigosas. Segundo ele, doenças cardiovasculares, por exemplo, têm sido negligenciadas e houve aumento de óbitos em domicílio pela falta de cuidados durante a pandemia.

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