A segunda dose da vacina da AstraZeneca não aumenta a chance de ter a forma rara de trombose identificada em alguns pacientes. O estudo foi feito pela própria AstraZeneca e publicado nessa quarta-feira, pela conceituada revista científica The Lancet.
De acordo com a pesquisa, a taxa de pessoas que desenvolveram a síndrome após a segunda dose ficou em 2,3 por milhão de vacinados. Na primeira dose, esse índice é de 8,1 por milhão. A conclusão é que a chance de uma pessoa ter esse tipo de trombose depois da segunda dose da vacina é a mesma de uma pessoa que não tomou o imunizante.
Os primeiros casos de trombose associada à vacina desenvolvida pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e pela universidade inglesa de Oxford foram confirmados no mês de abril. O efeito colateral, quando apareceu, foi verificado nos primeiros 14 dias após cada dose.
Os pesquisadores reforçam que a vacina da AstraZeneca é segura e eficaz, inclusive contra as variantes do coronavírus. E que as pessoas devem procurar o médico após verificar qualquer reação inesperada.