Especialistas alertam para problemas gerados pelo cigarro eletrônico. Essa é primeira pesquisa internacional que informa se os fumantes que substituíram o cigarro comum pelo eletrônico alcançaram êxito. O estudo entrevistou 13 mil fumantes e todos relataram que o produto não reduziu a compulsão.
De acordo com os especialistas, parar de fumar é uma das atitudes mais importantes que uma pessoa pode fazer na vida. Nas ruas, as pessoas falam o que acham do cigarro eletrônico.
O estudo feito na Califórnia, nos Estados Unidos, também indica que mudar para o cigarro eletrônico torna menos provável o abandono do tabagismo. No Pará, o Centro de Referência em Abordagem e Tratamento do Fumante oferece auxilio para quem quer abandonar o vicio. A médica pneumologista e coordenadora do órgão, Fátima Amine, explica como é realizada a avaliação.
O estudo constatou ainda que 50% dos ex-fumantes largaram o cigarro espontaneamente e sem incentivos. Já 41% que utilizaram outros meios de tabaco, incluindo o cigarro eletrônico, tiveram resultados positivos. A médica Fátima Amine considera o uso do cigarro eletrônico tão prejudicial à saúde quanto o cigarro comum.
O centro de referência em abordagem e tratamento do fumante (do Pará) funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h da tarde, na Av. Presidente Vargas, 513. Outras informações pelo telefone: (91) 3242-5645.