Crianças de 5 a 11 anos poderão ser vacinadas contra covid

Não será necessária receita médica; vacinas devem chegar dia 13

Publicado em 05/01/2022 - 22:01 Por Victor Ribeiro - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

A campanha de vacinação contra covid-19 para crianças de 5 a 11 anos vai começar ainda este mês e não vai exigir prescrição médica, apesar de existir a recomendação para procurar o médico da criança antes da aplicação. Assim como para o restante da população, a vacinação das crianças não será obrigatória.

O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que destacou a segurança e a eficiência da imunização para esta faixa etária.

A expectativa é que 20 milhões de crianças possam ser vacinadas no país. As primeiras vacinas começam a chegar a partir do dia 13 de janeiro. São mais de 3 milhões e 700 mil doses, que devem chegar dos Estados Unidos em três voos. Até o fim de março, o Brasil deve receber cerca de 20 milhões de vacinas para crianças. O Ministério da Saúde disse que vai se esforçar para conseguir antecipar mais imunizantes para janeiro.

A exemplo do que já ocorre com os adultos, o intervalo entre as duas doses da vacina pediátrica será de oito semanas - dois meses.

A secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, destacou as diretrizes que serão adotadas nesta vacinação.

No dia 16 de dezembro, a Anvisa autorizou o uso pediátrico da vacina da Pfizer. Mas a dosagem é diferente daquela aplicada em adultos. Para evitar confusão, a embalagem também será diferente. De acordo com o Ministério da Saúde, o contrato firmado com a Pfizer no ano passado já previa a substituição de parte dos 300 milhões de doses previstas para este ano. A ideia era exatamente ampliar o público vacinado e atualizar a fórmula contra as novas variantes do coronavírus.

Com a campanha de vacinação infantil, o Brasil se junta a outros países, como Estados Unidos, Reino Unido, França, Portugal, Espanha, Israel, Austrália, Chile e Argentina, que já imunizam crianças contra a covid-19.

Edição: Raquel Mariano / Guilherme Strozi

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