Há um ano, Brasil aplicava 1ª dose de vacina contra a covid-19
Há exatamente um ano o país inteiro acompanhava pelos veículos públicos da EBC, Empresa Brasil de Comunicação, a histórica reunião da Anvisa que autorizou o uso de vacinas contra covid-19 no Brasil. Naquele domingo, 17 de janeiro de 2021, contamos pra você, minuto a minuto, o que os técnicos da agência reguladora avaliaram sobre eficácia, segurança e qualidade da CoronaVac e da AstraZeneca.
Diante de imunizantes desenvolvidos em tempo recorde, a Anvisa concluiu que as vantagens dessas vacinas eram muito maiores do que os riscos. E autorizou o uso emergencial das duas substâncias. Naquele momento, foi possível renovar a esperança de voltar a ter uma vida mais parecida com aquela a que estávamos acostumados.
Logo após a autorização, no domingo mesmo, a primeira vacina foi aplicada no país. E a escolhida para receber a dose foi a enfermeira Mônica Calazans, que, desde o começo da pandemia, trabalha na linha de frente, no Instituto Emílio Ribas, em São Paulo. Agora, um ano depois, Mônica lembra o que pensou naquele momento. Segundo ela, foi um dia que passou a trazer esperança da vacinação chegar a todo país.
O infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, faz um balanço deste primeiro ano de vacinação. Ele também conta o que deve ocorrer com a imunização contra covid-19 nos próximos meses.
A enfermeira Mônica Calazans deixa um recado para quem ainda não está com a vacinação em dia.
Além da AstraZeneca e da CoronaVac, a Anvisa autorizou o uso de outras duas vacinas no Brasil: a Janssen e a Pfizer. De acordo com o Vacinômetro, do Ministério da Saúde, o imunizante mais usado no país é o da AstraZeneca, em 37,5% das pessoas vacinadas. Em seguida, vem a Pfizer, com 33,7%. A CoronaVac foi aplicada em 27,3% dos vacinados e a Janssen, em 1,6%.
Até a última sexta-feira (14), 145 milhões de brasileiros tinham recebido as duas doses ou a dose única da vacina - o que corresponde a 68% da população. E mais de 15,5 milhões de pessoas tomaram a dose de reforço. Isso representa 7% dos brasileiros.
* Com produção de Daniel Lima.