logo Radioagência Nacional
Saúde

Covid: pesquisadores apontam que algumas máscaras protegem menos

Baixar
Raíssa Novais - Repórter da Rádio Educadora
27/02/2022 - 09:02
Salvador

No início da pandemia de covid-19, as máscaras de tecido foram a primeira opção de muitas pessoas na hora de se proteger contra o coronavírus. Mas, depois de conhecer a N95, a dona de casa Maria José Santos fez a substituição.

Quase dois anos depois do início da pandemia, especialistas apontam que algumas máscaras não possuem grau de proteção suficiente contra o vírus. Segundo estudo da Organização Mundial de Saúde, os tipos que são de tecido, por exemplo, garantem apenas 2% de proteção contra a variante Ômicron. Por isso, a pesquisadora da Fiocruz, Theolis Bessa, lembra que é importante estar atento à segurança oferecida por cada tipo de máscara.

Seja pelo tipo de material, seja pelo design do produto, os detalhes fazem diferença na hora da proteção.

As máscaras de tecido, mesmo que nem sempre garantam percentual alto de segurança contra o coronavírus, às vezes são as que cabem no orçamento de algumas pessoas. A autônoma Sônia Santos e o segurança Júnior Oliveira afirmam que é a única alternativa.

A vendedora Andrea Valasques busca seguir os protocolos de segurança contra a doença, mas, sem dinheiro para comprar um equipamento mais seguro, teve como alternativa se proteger com duas máscaras de tecido.

Como a realidade social de muitos nem sempre dá oportunidade para aquisição de equipamentos de proteção adequados, a especialista da Fiocruz dá dica de proteção mais acessível.

Lembrando que a N95, também conhecida como PFF2, pode ser reaproveitada. Só é recomendado descartar caso ela esteja rasgada ou com aspecto envelhecido. É possível encontrar modelos por preços acessíveis e comprar em menores ou maiores quantidades. Aquelas com duplo elástico preso por trás da cabeça são as mais eficientes na proteção contra a covid-19, principalmente em locais sem ventilação.

x