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Saúde

Doença rara de ossos em tecidos moles pode ser diagnosticada em bebês

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Daniel Ito, da Rádio Nacional
25/04/2022 - 21:29
Brasília

Uma doença genética rara, que faz com que os tecidos moles do corpo — como ligamentos, tendões e músculos — fiquem duros, dificultando os movimentos corporais, em um processo chamado de ossificação.  O nome dela é FOP, Fibrodisplasia Ossificante Progressiva.

Nesta segunda-feira, o governo federal realizou uma cerimônia no Palácio do Planalto para ressaltar a importância do diagnóstico precoce da doença, que atinge um bebê a cada 1,4 milhão recém nascidos. Na ocasião, foi assinada uma portaria do Ministério da Saúde que institui 23 de abril como o dia de alerta para a Fibrodisplasia Ossificante Progressiva.

A secretária de Atenção Especializada à Saúde da pasta, Maíra Botelho, explicou quais são os sintomas de quem convive com a FOP.

Na cerimônia, o Ministério da Saúde também lançou um documento para qualificar profissionais da saúde de todo o país na identificação precoce da doença.

O ministro Marcelo Queiroga destacou que o governo precisa cuidar também das pessoas que são acometidas por doenças raras.

A Fibrodisplasia Ossificante Progressiva não tem cura, mas é possível que a criança diagnosticada precocemente seja acompanhada pelo pediatra e pelo ortopedista para aliviar os sintomas, melhorando a qualidade de vida.

O diagnóstico de FOP é simples, e pode ser feito somente com a observação do médico sobre a criança recém nascida.

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