Durante a pandemia, que exigiu o distanciamento social, uma das saídas encontradas para quem precisava ir ao médico era fazer atendimento online. Esse foi o caso de Josilene Pereira.
"Eu tive uma experiência com a consulta online e atendeu com certeza todas as minhas expectativas como paciente. Fui ouvida, foi prescrito a medicação, também tive direito ao retorno e não encontrei dificuldade nenhuma em ser atendida dessa forma".
A procura foi tanta que após muita discussão, a telemedicina foi regulamentada no Brasil, como explica a médica e vice-presidente do Conselho Federal de Medicina Rosylane Rocha
"Houve uma evolução grande em decorrência da pandemia porque limitou muito o ir e vir das pessoas, então os pacientes acabaram juntamente com o médico, decidindo por um atendimento virtual. Dentro dos recursos que estavam disponíveis, o que agora a resolução traz é um regramento para que isso aconteça de uma forma segura."
A nova regra possibilita que o médico faça consultas, diagnósticos e até mesmo cirurgia, que é feita por um robô manipulado por um médico que está em outro local.
Na avaliação da médica Rosylane, a consulta via telemedicina pelo Sistema Único de Saúde deve ampliar os atendimentos.
"Lembrando que 65% da população do país é atendida pelo SUS. Levar a telemedicina para o SUS, onde houver efetivamente estrutura logística para receber essa tecnologia, vai ser muito importante para toda a população."
Já para as consultas particulares, os preços cobrados pelo atendimento virtual e pelo atendimento presencial devem ser os mesmos.
*Com supervisão de Raquel Mariano