Acompanhar a mulher durante a gravidez e trazer ao mundo uma vida nova. É assim que atuam as parteiras, principalmente em lugares onde não há assistência de saúde especializada. Para celebrar o trabalho importante realizado por elas, a Organização Mundial de Saúde instituiu 5 de maio como Dia Internacional das Parteiras.
A atenção ao parto e ao nascimento domiciliar é uma prática milenar. De acordo com pesquisadores, a atividade das parteiras era muito respeitada nas eras egípcia e greco-romana. O conhecimento era passado de geração para geração entre as mulheres. Já na Alta Idade Média, cerca de mil anos depois de Cristo, as parteiras foram consideradas hereges e condenadas à forca ou à fogueira.
No período colonial, as mulheres africanas escravizadas serviram como parteiras no Novo Mundo. Enquanto isso, na Europa, o atendimento a gestantes começou a mudar no início do século XVII com a institucionalização das práticas médicas. Até que no século XIX, a obstetrícia sob a supervisão de médicos do sexo masculino foi substituindo o trabalho das parteiras. No Brasil, os primeiros cursos de parto surgiram em 1832. Mesmo com a medicalização, já em meados de 1970, renasceu o movimento pelo parto natural e humanizado, trazendo luz novamente à figura das parteiras.
Dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde em 2021 sugerem que se “as intervenções das parteiras alcançassem uma cobertura de 95% no mundo, seria possível evitar 67% dos óbitos maternos, 65% dos natimortos e 64% dos óbitos neonatais”. A OMS alertou ainda que existe uma carência global de 900 mil parteiras.
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Messias Melo
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