O número de doações de leite materno no Brasil ainda está longe do ideal. Apesar de 2021 ter registrado aumento de 7% em relação a 2020, o volume representa apenas 55% da demanda por leite humano no país. A informação foi divulgada, nesta quinta-feira, durante evento no Instituto Fernandes Figueira, que fica no Rio de Janeiro. Com o Slogan “Doação de Leite Humano: Gotas de amor para um mundo melhor”, a ação virtual celebrou o Dia Mundial de Doação de Leite Humano, 19 de maio.
Outro dado divulgado é que mais de 350 mil bebês nasceram prematuros ou com baixo peso no Brasil em 2021. Esse total representa 12% do total de nascidos vivos.
Já a média de amamentação no Brasil nos primeiros seis meses de vida supera a média mundial: 45,7% das crianças brasileiras são amamentadas. A integrante da Organização Pan Americana de Saúde, Elisa Prieto, cita outros números relativos ao aleitamento materno.
Segundo o Ministério da Saúde, o leite materno é um dos fortes aliados no combate à mortalidade infantil. Em relação ao ano 2000, a taxa caiu praticamente pela metade no país. De 26 óbitos a cada mil nascidos para 13 óbitos por mil em 2019.
O Brasil é referência internacional por utilizar estratégias de baixo custo e alta tecnologia, além de ser dono da maior e mais complexa rede de bancos e postos de coleta de leite do mundo, com mais de quatrocentas unidades no país. Mesmo assim, os estoques de leite materno nos bancos costumam cair nos primeiros meses do ano e nas férias escolares. Para consultar a relação de locais de coleta e de doação, acesse o site da Rede Global de Bancos de Leite Humano: rblh.fiocruz.br