A secretaria de saúde do Distrito Federal resolveu antecipar a campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos..
Isso por que foi confirmado um caso de raiva humana no Distrito Federal, o que não acontecia desde 1978, quando uma criança mordida por um cachorro não foi vacinada a tempo e morreu.
O governo do Distrito Federal não identificou a pessoa para protegê-la. Mas afirmou que trata-se de um jovem do sexo masculino, que tem entre 15 e 19 anos. O diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do DF, Fabiano dos Anjos, disse que a contaminação ocorreu no dia 21 de maio, após um gato arranhar o rapaz, que foi internado um mês depois e se encontra em estado grave.
Até hoje, somente duas pessoas sobreviveram após a contaminação por raiva, mas tiveram sequelas.
É uma corrida contra o tempo e cabe aos profissionais de saúde definir como será o atendimento, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde. Em alguns casos, é recomendado um soro. Em outros, uma vacina.
O diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos, destacou que uma medida simples, mas bastante importante, é lavar bastante o local com água e sabão após sofrer uma mordida, um arranhão e até mesmo levar uma lambida de algum animal.
O paciente de Brasília está isolado em um hospital, monitorado pela Secretaria e pelo Ministério da Saúde, além do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos.
Para criar uma barreira de imunização, o Distrito Federal antecipou a campanha de vacinação de cães e gatos, que tradicionalmente ocorre em agosto. A partir desta quarta-feira será possível vacinar os animais contra a raiva em postos espalhados pelo DF. Para conferir a lista, acesse saude.df.gov.br/raiva.
