Saúde orienta grávidas sobre prevenção à varíola dos macacos

Camisinha nas relações e máscara facial nos ambientes são recomendadas

Publicado em 02/08/2022 - 15:52 Por Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

Grávidas, mulheres que tiveram parto há 45 dias, e as lactantes (que amamentam) devem usar máscaras, em locais com possíveis infectados com a chamada varíola dos macacos; e usar preservativo em qualquer tipo de relação sexual. Estas são as principais orientações do Ministério da Saúde, que divulgou uma nota técnica, para frear a contaminação pela monkeypox, principalmente na gravidez.

Entre as demais orientações, as mulheres grávidas, as que tiveram parto recentemente (as chamadas puérperas) ou que amamentam devem se manter afastadas de pessoas com sintomas suspeitos, como febre e lesões na pele. Também devem evitar contato sexual com pessoas que tenham lesões na área genital. Em caso de sintoma suspeito, é importante procurar atendimento médico.

A nota técnica do Ministério da Saúde traz orientações a profissionais da área, que atendem casos de varíola dos macacos: as gestantes que tiveram contato com positivados e estejam assintomáticas, devem ficar isoladas em casa, por 21 dias, sem visitas, caso tenham testado positivo para a doença.

Já no caso das grávidas que apresentam sintomas da doença e tiverem testado negativo, a orientação, também é ficar isolada por 21 dias. Um novo exame deve ser feito, se os sintomas persistirem. Se der positivo para monkeypox, a hospitalização é recomendada. 

Segundo a nota do ministério, em casos de parto com mãe infectada pela varíola dos macacos, a via cesárea não é indicada. E em casos leves da doença, também não é preciso a antecipação do parto. Para a amamentação, cada caso deve ser analisado.

Apesar das orientações, o Ministério da Saúde informa que ainda não existe protocolo de atendimento específico indicados para grávidas e puérperas. Na maior parte dos casos, a doença tem cura espontânea e o tratamento é somente dos sintomas de febre e dor.

O Ministério da Saúde informa ainda que segue em negociação com a Organização Mundial da Saúde, para a compra da vacina contra a varíola dos macacos e de medicamentos antivirais para tratar a doença. Atualmente, o Brasil tem mais de 1.500 casos confirmados da doença e uma morte.

Inclusive, agora pela manhã, a secretaria de saúde de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, informou que um bebê de um ano e meio, está isolado com suspeita da doença. Caso confirmada, será o primeiro caso de monkeypox, em criança, no estado. Na cidade de São Paulo, a doença já foi confirmada em três crianças.

 

Edição: Leila Santos / Guilherme Strozi

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