A campanha nacional lançada nesta quinta-feira (20) traz peças publicitárias sobre a necessidade de combater diariamente o mosquito Aedes aegypti, em especial com a eliminação de locais com água parada. O Ministério da Saúde vai investir R$ 15 milhões na campanha.
O ministro Marcelo Queiroga disse que é essencial o apoio da sociedade para evitar a proliferação do mosquito transmissor dos vírus da dengue, zika e Chikungunya. Ele lembrou que ainda não existem vacinas ou tratamentos específicos para essas doenças.
De acordo com boletim do Ministério da Saúde, neste ano, até a primeira semana de outubro, o Brasil registrou mais de um milhão e 300 mil casos prováveis de dengue. Corresponde a quase 185% a mais que o total de casos no mesmo período de 2021. Foram confirmadas 909 mortes por dengue.
No caso da chikungunya, foram quase 169 mil casos prováveis, 87% a mais que no ano passado. Até o momento foram confirmadas 76 mortes pela doença no Brasil.
Com relação à zika, ocorreram 10 mil e quinhentos casos prováveis até o início de setembro, um salto de 92% em relação ao mesmo período de 2021, mas não houve mortes.
