"Foi a melhor experiência que eu tive. No momento da dor, dói bastante. Mas assim que o bebê nasce a dor desparece e só fica a felicidade". É assim que Hyline Reis descreve o momento que o Miguel, seu primeiro filho, nasceu. Ela conta que sempre sonhou em ter um parto normal e humanizado e se preparou para esse momento. Agora, grávida e a menos de 1 mês para a chegada do Tomás, ela já está afiada nos benefícios que esse tipo parto oferece.
Aqui no Distrito Federal, muitas mulheres têm feito como a Hyline e procurado casas de parto ou hospitais que façam o parto humanizado. Um levantamento da Secretaria de Saúde do DF aponta que houve um crescimento de 172% no número mensal de partos humanizados, feitos por enfermeiras obstetras, se levar em conta o ano de 2019.
Mas o que precisa acontecer no momento no parto para que ele seja considerado humanizado? Será que apenas partos normais podem ser assim? A obstetra Ana Carolina Santos explica que o parto humanizado não é, necessariamente, por via vaginal, sem muita assistência profissional e em locais como casas de parto ou na residência da paciente. A premissa básica é, na verdade, o respeito à vontade da mulher.
E para aquelas mulheres que optam por fazer cesárea, seja por escolha pessoal, ou por indicação médica, a notícia boa é que dá sim para fazer uma intervenção de forma totalmente humanizada, como explica a Dra Ana Carolina.
Ainda de acordo com a médica, todas as mulheres têm o direito e merecem passar pela experiência do parto humanizado. Alguns dos benefícios são a redução das chances de depressão pós parto, aumento da conexão com o bebê e melhora na adaptação da amamentação.