A cidade do Rio de Janeiro se aproxima do estágio de alerta para a transmissão da dengue, zika e chikungunya. É o que aponta o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti, da Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo o órgão, entre os dias 3 e 7 de outubro, quase 100 mil imóveis passaram por vistorias. Foram coletadas amostras de larvas de mosquitos, enviadas para avaliação e identificação da espécie em laboratório.
Atualmente, a maior parte do município tem índice de infestação do Aedes Aegypti em 0,98%, considerado satisfatório. Porém, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, com 1% os especialistas já consideram o estágio de alerta para as doenças causadas por esse vetor. Os pontos classificados como faixa de risco estão na região do Centro e parte da Zona Oeste, que abrange bairros como Campo Grande e Santa Cruz.
O coordenador de vigilância em saúde ambiental da secretaria, Rafael Pinheiro, destaca a importância de serem acionadas medidas de prevenção ao mosquito.
De janeiro a outubro, os casos de Dengue no município tiveram um aumento de 300%. São mais de 10 mil registros, só em 2022, contra 2.613 no ano passado. As notificações de chikungunya também tiveram aumento, de 24%. Já os casos de zika, apresentaram redução de cerca de 56%.
* Com supervisão de Vitória Elisabeth.