Recuperar o tempo de vida, aquele tempo que ainda se pode viver até o fim. Este é um dos princípios do tratamento paliativo que vem ganhando espaço na rotina de doenças graves.
Palear significa proteger o indivíduo dos sofrimentos evitáveis. Como julga a médica Alane Rocha Lima no dia a dia dos cuidados paliativos. Coordenadora desse serviço no HGF, Hospital Geral de Fortaleza, a médica paliativista explica que os cuidados paliativos são a assistência feita por várias especialidades para melhorar e preservar a qualidade de vida do paciente e de familiares.
É um tratamento que pode somar cuidados desde o diagnóstico de uma doença que ameaça a continuidade da vida, considera a especialista.
Os cuidados paliativos são personalizados para alcançar as dores mais profundas, informa a médica Alane Lima.
Há quase dois anos tratando um linfoma, dona Lucimeire, de 62 anos, descobre a vida de cada dia.
O serviço de cuidados paliativos do HGF foi criado em dois mil e catorze. Há dois anos, um ambulatório especializado ampliou o atendimento a pacientes não internados. A equipe é formada por sete médicas, duas psicólogas, duas assistentes sociais, uma fisioterapeuta e uma fonoaudióloga, além de residentes. Em média, 130 pacientes recebem os cuidados paliativos por mês no hospital público.





