Toda pessoa tem direito à alimentação adequada e isso está previsto em lei no Brasil, mas na prática ainda existe fome no país.
Para pesquisar a segurança alimentar, o INCT, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, vinculado à Universidade de São Paulo, criou um grupo intersetorial de desenvolvimento de políticas de combate à fome. O resultado do estudo está em um relatório com 39 propostas para o setor.
A professora de Nutrição e coordenadora do INCT, Dirce Marchioni, afirma que o estudo busca, com o auxílio da inteligência artificial, a solução para a fome integrada com o direito à alimentação adequada, com qualidade, saudável e sustentável.
Para isso, segundo a professora, foi adotada uma abordagem de sistemas alimentares, desde a produção dos insumos necessários, o processamento, a distribuição, o comércio em redes que vão dar o acesso até as escolhas do consumidor.
O estudo chama a atenção para a realidade de que hoje, tanto no Brasil quanto no mundo, estamos convivendo ao mesmo com a desnutrição, a deficiência de nutrientes e a obesidade.
A professora de medicina da USP e membro do grupo do INCT, Thais Mauad, chama a atenção para essa contradição alimentar.
De acordo com dados da Rede Penssan - Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional - já nos anos 1940 a fome era um problema no país. A partir de debates sobre o tema, nos anos 1990, e posteriormente ações como o Programa Fome Zero e o Bolsa Família, o país conseguiu, a partir de 2013, sair do Mapa da Fome, da ONU. Mas, em 2018, retornou ao mapa, e a situação ficou mais grave com a pandemia de covid.
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Foto: Joédson Alves/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
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