
Substituir açúcar por adoçante na alimentação não ajuda a controlar o peso. A conclusão foi divulgada pela Organização Mundial da Saúde.
Segundo a OMS, novos estudos sugerem que os edulcorantes, popularmente conhecidos como adoçantes, não trazem benefício na redução da gordura corporal em adultos, adolescentes ou crianças.
E mais, o uso prolongado desses produtos pode aumentar o risco para diabetes, doenças cardiovasculares e a mortalidade em adultos.
Por isso, a organização recomenda não usar adoçantes para reduzir o risco dessas doenças ou para o controlar o peso.
A recomendação se aplica a todas as pessoas, exceto indivíduos com diabetes pré-existente.
E abrange produtos com aspartame, sucralose, sacarina, estévia, ciclamatos e outros.
Para a OMS, é preciso reduzir a doçura da alimentação para melhorar a saúde, diminuindo o consumo de açúcares adicionados e adoçantes, mas para isso,de acordo com Laís Amaral, coordenadora do programa de Alimentação Saudável e Sustentável do Idec, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o consumidor pode se orientar pelos rótulos dos alimentos, que precisam indicar claramente as quantidades desses produtos.
Ela alerta que mesmo a nova norma de rotulagem dos alimentos em vigor desde outubro do ano passado, não prevê uma lupa nos rótulos sobre os adoçantes, mencionados nas embalagens como edulcorantes.
A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, informa que está acompanhando atentamente a discussão sobre o tema e que vai avaliar a diretriz em conjunto com o Ministério da Saúde e outros órgãos e instituições.





