Oito ilhas de Guarapari, no Espírito Santo, foram proibidas de receber turistas por causa da gripe aviária. A decisão do governo do estado foi publicada nesta quinta-feira e vale por tempo indeterminado. As ilhas onde os turistas não podem entrar são: Quitongo, Cambaião, Guachumbas, Leste-Oeste, Guararema, Francisco Vaz, Toaninha e Alacaeira.
Nesta semana, depois de identificar aves contaminadas na região, a administração de Vila Velha já havia proibido, por seis meses, a presença de turistas em 5 ilhas: Pacotes, Pedra do Sapo, Pituã, Itatiaia e Ilha das Garças. As medidas fazem parte da estratégia do estado e do governo federal no enfrentamento à gripe aviária no Brasil.
Segundo o Ministério da Agricultura, até agora, 30 focos da doença foram confirmados no país. A grande maioria no Espírito Santo. Mas, existem casos pontuais também na Bahia, no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Todos eles em aves silvestres; ou seja, que vivem livres na natureza. Nenhum foco em produções comerciais ou pro próprio consumo.
No dia 22 de maio, o Ministério da Agricultura declarou por seis meses estado de emergência sanitária para a gripe aviária no país. A medida é pra reforçar o empenho de recursos humanos, financeiros, logísticos e tecnológicos no combate à doença. Além disso, ela suspendeu por tempo indeterminado exposições, torneios, feiras e eventos com aglomeração de aves no país.
Até o momento, segundo o Ministério da Saúde, não há casos confirmados de gripe aviária em humanos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o vírus raramente infecta pessoas. Nos últimos 20 anos, foram 458 mortes em 874 casos.
Por isso, quando acontece a contaminação, nos primeiros sintomas de gripais, o médico deve ser consultado em 48 horas. Confirmada a doença, é hora de usar a medicação adequada.