No Brasil, 443 pessoas morrem a cada dia por causa do tabagismo. Esse número chega a mais de 200 mil mortes por ano.
A partir de agora, o Programa Nacional de Controle do Tabagismo está instituído no âmbito do SUS, Sistema Único de Saúde.
A portaria do Ministério da Saúde está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (13) e vem regulamentar o programa que é realizado pelo Brasil desde 1989.
A chefe da Divisão de Controle de Tabaco e outros fatores do Inca, o Instituto Nacional do Câncer, Andrea Reis, diz que ao contrário do que muita gente pensa não se trata apenas da oferta do tratamento já existente no SUS. Ela explica a importância do programa instituído nesta terça.
Segundo Andrea Reis, as ações são desenvolvidas nos 26 estados e no DF por meio de uma rede de coordenadores. O SUS traz o aparato para o fortalecimento nas ações para estados e municípios contribuindo com a estratégia em nível federal.
Andrea Reis ressalta que o custo para o Sistema Único de Saúde, com doenças provocadas ou relacionadas ao tabaco, é muito alto e defende que a indústria do setor seja responsabilizada.
Andrea Reis cita que, em 1989 quando foi criado o Programa Nacional de Combate ao Tabagismo, a prevalência no país era de quase 35% da população fumante. Pela Pesquisa Nacional de Saúde, de 2019, o número caiu para 12% da população fumante.