Ao criticar especulações sobre trocas ministeriais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer que a titular do ministério da Saúde, Nísia Trindade, é uma escolha pessoal e fica no cargo.
A declaração foi dada nesta sexta-feira (14), durante o ato de assinatura da Lei do programa Mais Médicos pelo Brasil. Com cerca de 12 mil médicos atuando pelo programa do governo, agora os editais prevêem mais 15 mil vagas, até o fim do ano.
Além disso, os editais vão ser destinados para municípios que querem aderir ao programa e com iniciativas como médicos para equipes de consultório na rua e população prisional, além de novas vagas para os territórios indígenas.
A ministra da Saúde destacou que os editais serão voltados, também, para a especialização dos profissionais, como forma de ir além da atenção básica.
A partir de agora, os médicos poderão fazer especialização e mestrado em até quatro anos e passam a receber benefícios, além do valor da bolsa, para atuarem nas periferias e regiões de maior vulnerabilidade. Para as médicas que forem ganhar bebê, o programa vai pagar uma compensação, durante o período da licença maternidade, complementando o auxílio do INSS. Para os médicos que se tornarem pais, terão licença paternidade de 20 dias, recebendo a bolsa.
Os que se formaram com auxílio de financiamento do FIES, o governo quer oferecer, a depender da cidade de atuação, incentivos que até R$ 475 mil reais, para os que atuarem pelo programa por quatro anos. Neste caso, pode ter ajuda no pagamento de até 80% do financiamento estudantil.
Além da assiantura da Lei do Mais Médicos, o presidente Lulz também assinou decreto que institui um Grupo de Trabalho Interministerial, que vai pensar regras para a reserva de vagas a médicas e médicos com deficiência e de grupos étnico-raciais.