Pesquisadores brasileiros publicam estudo que mostra a dinâmica da transmissão do vírus da febre amarela no Brasil, nos últimos anos.
A pesquisa, coordenada por diferentes unidades da Fiocruz, rastreou o ressurgimento e a propagação do vírus da febre amarela que, nos últimos 7 anos, causou surtos da doença em vários estados, identificando, inclusive, um novo corredor de transmissão do vírus no país.
Uma das constatações do mapeamento é que há hoje três linhagens do vírus em circulação; uma delas, antes inexistente no Brasil ,e que está associada, justamente, a esse novo corredor geográfico de transmissão que liga o Norte do país, uma região considerada endêmica devido à constante circulação do vírus - a uma área que os pesquisadores chamam de Bacia Extra-Amazônica, que inclui os estados de Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e toda a Região Sul. Esse é o primeiro estudo a identificar mais esse corredor de disseminação.
Outro importante resultado da pesquisa foi a identificação de focos de transmissão em localidades com grande número de notificações de casos de febre amarela em seres humanos e baixa cobertura vacinal. Atualmente, a Febre Amarela é considerada uma doença endêmica em várias regiões do país, sendo a vacina a principal ferramenta de prevenção e controle e que é ofertada gratuitamente pelo SUS. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida. Mas para quem tomou a vacina antes de completar cinco anos é indicada uma dose de reforço, independentemente da idade que tiver. Essa medida segue as recomendações da Organização Mundial da Saúde. No site do Ministério da Saúde é possível saber onde tomar, as restrições e outras recomendações a respeito da vacina.
O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos infectados e não há contágio direto de pessoa a pessoa. No Brasil existem três espécies principais de mosquitos que são vetores de transmissão do vírus, sendo um deles o Aedes Aegypti, também transmissor da chikungunya, dengue e zika.
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