Começou nesta segunda-feira (27) a Semana Estadual de Mobilização Social contra o Aedes aegypty, o mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zica vírus.
O objetivo é realizar uma ação conjunta entre a população e autoridades de saúde, para reduzir o número de casos.
Afinal, casos dessas doenças aumentaram em quase 10% neste ano, em quase todos os municípios paulistas. Até a última sexta-feira, dia 24, foram confirmados quase 312 mil casos de dengue, distribuídos em 625 municípios. 276 pessoas morreram em consequência da doença no estado.
Em relação à chikungunya, foram mais de 2.150 registros confirmados, com 12 mortes, em quase 140 cidades. A zika vírus teve quatro casos confirmados neste ano. Oito municípios estão em situação de risco e outros 79 em alerta.
A coordenadora estadual em Controle de Doenças, Regiane de Paula, explica que é preciso trabalhar para eliminar os criadouros do Aedes aegypti, que são os locais onde os mosquitos depositam os ovos e as larvas se desenvolvem até formarem mosquitos adultos. Ela salienta que, com o fim da pandemia de covid, as pessoas saíram de suas casas e descuidaram com a prevenção contra o mosquito transmissor da dengue e faz o alerta.
Entre os criadouros estão recipientes de água parada, pratos de plantas, calhas entupidas, lixeiras e caixas d' água mal vedadas, além de piscinas ou fontes sem os devidos cuidados.
Quem tiver qualquer sinal ou sintoma de dengue, chikungunya ou zika, como dores no corpo e febre, pode procurar o SUS, que oferece diagnóstico e tratamento integral e gratuito.