É importante escolher o repelente adequado para evitar o Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, zika e chikungunya. De acordo com a Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, apenas os produtos de aplicação na pele e os de uso no ambiente possuem eficiência comprovada.
Segundo a Agência, não existem produtos de uso oral, como comprimidos e vitaminas, com indicação aprovada para repelir o mosquito.
No caso dos produtos para pele, a orientação é que o repelente seja aplicado diretamente nas áreas expostas do corpo, com exceção dos casos em que o rótulo traga instruções para o uso diretamente na roupa.
Já os cosméticos repelentes com o ingrediente DEET não devem ser aplicados em menores de dois.
Assim como os cosméticos repelentes, os sanitizadores, que são inseticidas para matar o mosquito adulto ou repelentes para afastar o inseto do ambiente, precisam ter a aprovação da Anvisa tanto para a substância ativa, quanto para os componentes complementares, como solubilizantes e conservantes.
A Anvisa alerta que, não há comprovação de eficácia para produtos de princípio ativo natural, como citronela, andiroba e cravo da índia, por exemplo.
O registro junto ao órgão garante a eficiência do produto para enfrentar o mosquito da dengue e, para facilitar a consulta se determinado repelente está ou não regular, a Anvisa mantém no site duas listas: uma de cosméticos para aplicação na pele e outra de saneantes para uso no ambiente. O site é o gov.br/anvisa.
*Com informações da Agência Brasil