A Fundação Oswaldo Cruz confirmou o primeiro caso de infecção por febre oropouche no estado do Rio de Janeiro. A vítima é um homem de 42 anos, morador do bairro Humaitá, na Zona Sul da capital. Ele tem histórico de viagem para o Amazonas, que vive um expressivo aumento do número de casos nos primeiros meses de 2024, e foi internado durante o período da doença, apresentando boa evolução do quadro clínico.
O Subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, Mario Sergio Ribeiro, explica que o caso, confirmado nessa quinta-feira (29), é considerado importado, e não de circulação doméstica do vírus, quando a transmissão entre pacientes ocorre dentro do território.
“Tudo indica que é um caso importado. Nesse momento a gente ainda não pode dizer que há transmissão ou a circulação do vírus Oropouche no estado do Rio de Janeiro. Mas esse caso já acende um alerta”.
O subsecretário também explica que a doença é transmitida por um mosquito característico da região Norte, mas há estudos que revelam que um vetor comum no estado do Rio pode ser o pernilongo. Ele também aponta os sintomas de doença.
“É uma doença que pulsa com os mesmos sintomas de dengue e chikungunya. Febre, dor de cabeça, dor nas articulações, vômito, diarreia”.
Mário Sergio Ribeiro destaca ainda que, quando aparecerem os sintomas, o tratamento não deve ser iniciado por conta própria. O paciente precisa procurar o serviço de saúde imediatamente. E caso tenha feito viagem para a região Norte, essa informação deve ser repassada ao profissional de saúde.
