Os estados de São Paulo e Minas Gerais prorrogaram a campanha de vacinação contra poliomielite até O final de junho. O público-alvo são crianças de 1 a 4 anos de idade.
A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença infectocontagiosa aguda, causada pela contaminação pelo poliovírus. Entre os sintomas estão febre, dor de garganta e dor de cabeça. Mas em casos mais graves podem ocorrer paralisias musculares. Os membros inferiores são os mais atingidos.
A campanha faz parte do processo de mudança do esquema vacinal das crianças, em que as doses de reforço com a vacina oral, a famosa gotinha, está sendo substituída gradativamente pela dose injetável. Atualmente, todas as crianças devem tomar três doses no esquema básico, aos 2, 4 e 6 meses de idade, e dois reforços com 15 meses e 1 ano.
A vacinação nacional terminou na última sexta-feira todo o país, mas o Ministério da Saúde permite que a campanha seja prolongada nos locais com baixa adesão.
O Brasil não registra casos de poliomielite desde 1989 e, cinco anos depois, em 1994, recebeu a certificação de área livre de circulação do vírus. As coberturas vacinais contra a doença, entretanto, sofreram sucessivas quedas nos últimos anos. No ano passado, após ligeiro aumento, a taxa foi de quase 80%, mas ainda muito longe da meta de 95%.
A vacina contra a poliomielite está disponível nas Unidades Básicas de Saúde e é importante que os responsáveis levem o cartão da criança quando ela for vacinar.