Rio de Janeiro intensifica ações contra coqueluche
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro está intensificando as ações de prevenção contra a coqueluche.
O último caso notificado na cidade havia sido em agosto de 2021 e, em 2024, já são 19 casos confirmados.
A doença é caracterizada por uma infecção respiratória bacteriana, que afeta principalmente bebês de até um ano. A principal medida de prevenção é a vacina pentavalente para crianças e a DTPA, também conhecida como tríplice bacteriana, para os adultos. Ambas integram o Programa Nacional de Imunização.
A coqueluche é altamente contagiosa, e compromete especificamente a traqueia e os brônquios, sendo uma importante causa da mortalidade infantil. A transmissão ocorre pelo contato direto com outra pessoa infectada por meio de gotículas eliminadas durante a fala, a tosse ou o espirro.
Vice-presidente da Comissão de Vacinas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, a médica Nilma Neves chama a atenção para a importância da vacina contra a doença, especialmente em mulheres grávidas.
A especialista também destaca os principais grupos que podem transmitir coqueluche para um recém-nascido.Os principais sintomas da coqueluche são febre, mal-estar, coriza e tosse seca, às vezes, intensa.
No Brasil, até junho deste ano, já foram registrados 115 casos da doença, o que corresponde a pouco mais de 50% na comparação com todo o ano passado. As Regiões Sul e Sudeste tem a maior parte deles.
