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Saúde

África declara Mpox como emergência em saúde pública

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Oussama El Ghaouri, repórter da Rádio Nacional
13/08/2024 - 19:50
Brasília
FILE PHOTO: Christian Musema, a laboratory nurse, takes a sample from a child declared a suspected case of Mpox  at the treatment centre in Munigi, following Mpox cases in Nyiragongo territory near Goma, North Kivu province, Democratic Republic of the Congo July 19, 2024. Reuters/Arlette Bashizi/Proibida reprodução
© REUTERS/Arlette Bashizi/Proibida reprodução

De janeiro de 2022 a junho deste ano, 99.176 casos de mpox e 208 óbitos por causa da doença foram registrados em 116 países. Os dados estão em um relatório divulgado esta semana pela OMS, a Organização Mundial da Saúde.

No mesmo período, 10 países concentraram 81% dos casos no mundo: Estados Unidos, com 33% dos casos, Brasil, com 11%, seguido pela Espanha com 8%.

Segundo a OMS, em junho deste ano apenas a África reuniu 60% dos casos. E os dados iniciais de julho e agosto apontam para a expansão do vírus no continente.

Nesta terça, inclusive, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África declarou o cenário de mpox na região como “emergência em saúde pública de segurança continental”.

E a OMS convocou o comitê de emergência para um encontro, nesta quarta-feira, com o objetivo de avaliar o cenário de mpox na África e o risco de disseminação internacional da doença.

Já o Ministério da Saúde aqui no Brasil também se reuniu para tratar do assunto e atualizar as recomendações e o plano de contingência para a doença no país.

Segundo o ministério, a mpox apresenta, por enquanto, risco baixo para o Brasil. No total, o país já registrou 16 mortes por causa da doença desde 2022. E apenas este ano foram 709 casos.

De acordo com o ministério, em 2023, a vacinação contra a doença foi feita em um momento de emergência em saúde pública de importância internacional. E se houver necessidade, uma nova fase de imunização poderá ser iniciada.

A transmissão da mpox para humanos é por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem lesões de pele, ínguas, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

A maioria dos pacientes tratados se recupera dentro de um mês, mas a doença pode matar quando não tratada.

*Com informações da Agência Brasil

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