Ceará investiga morte de feto por febre Oropouche

Publicado em 12/08/2024 - 22:21 Por Fabiana Sampaio - repórter da Rádio Nacional* - Rio de Janeiro

A morte de um feto no Ceará pode estar associada à infecção por febre Oropouche. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (12) pela secretária de Saúde do Estado, Tânia Coelho. O caso está em investigação. 

O óbito foi registrado no último fim de semana. A gestante tem 40 anos, é residente de Baturité, mas foi atendida no município de Capistrano.

O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde indica que o Ceará já registrou este ano 122 casos de febre Oropouche, sendo quatro em pacientes gestantes. A maioria em seis municípios da região do Maciço do Baturité.

Ainda de acordo com o governo do estado, grande parte dos casos confirmados é de pessoas que residem ou frequentam a zona rural de seus municípios. A febre Oropouche não é considerada endêmica no Ceará.

Na última quinta-feira, o Ministério da Saúde registrou, no Acre, um caso de bebê nascido com anomalias congênitas associadas à transmissão vertical de febre do Oropouche. O recém-nascido morreu com 47 dias de vida. 

No dia 03 de agosto, o ministério confirmou um caso de morte fetal causada por transmissão da Febre Oropouche no estado de Pernambuco. A grávida estava na trigésima semana de gestação.

A transmissão vertical acontece quando o vírus é passado da mãe para o bebê durante a gestação ou no parto. A doença é transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. O mosquito gosta de materiais orgânicos, por isso a recomendação é que a população mantenha quintais limpos, evitando o acúmulo de folhas e lixo orgânico doméstico, além de usar roupas compridas e sapatos fechados em locais com muitos insetos.

O Ministério da Saúde orienta que gestantes devem ficar atentas a sinais e sintomas como febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular, dor articular, tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos, e procurar atendimento em uma unidade de saúde nesses casos.

*Com informações da  Agência Brasil

Edição: Daniella Longuinho / Liliane Farias

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