As próximas compras de vacinas contra a Covid-19 pelo governo federal vão contar com duas novidades. Segundo o Ministério da Saúde, os imunizantes passarão a ser entregues de forma parcelada, e não mais em grandes lotes, a partir da demanda do Programa Nacional de Imunizações. Além disso, as vacinas entregues deverão ser as mais atualizadas que estiverem disponíveis, desde que aprovadas pela Anvisa.
Atualmente, o SUS está aplicando a vacina XBB, que protege contra a variante que mais circula. Foram adquiridos 12,5 milhões de imunizantes no contrato assinado com o laboratório Moderna. Desse total, 6,7 milhões de doses já foram distribuídas aos estados e municípios.
O Ministério destacou em nota que o contrato vigente prevê eventuais substituições por novos lotes, caso as vacinas estocadas pelo governo estejam próximas do vencimento.
Desde o começo do ano, um novo esquema vacinal foi implementado, com a vacinação em duas doses de todas as crianças de 6 meses a 4 anos de idade, e uma dose de reforço, a partir dos 5 anos. Mas os grupos prioritários precisam tomar reforços periódicos: a cada seis meses no caso das grávidas e puérperas, dos idosos e das pessoas com imunidade comprometida. E uma dose por ano no caso de pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, ou que estão em situação vulnerável, como trabalhadores da saúde e indígenas.