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Saúde

Anvisa prorroga proibição do uso de produtos à base de fenol

Medida preventiva agora é válida por prazo indeterminado.
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Oussama El Ghaouri - repórter da Rádio Nacional
28/09/2024 - 16:56
Brasília
Brasília-DF, 10.11.2023, Fachada do Prédio da Agência de Vigilância Sanitária ANVISA, em Brasília.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A proibição do uso de produtos à base de fenol para tratamentos de saúde ou estéticos foi prorrogada pela Anvisa.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária informou que a decisão foi tomada por causa do fim de uma outra medida publicada junho e que já proibia os produtos.

Na época, a resolução veio depois da morte de um jovem de 27 anos em São Paulo por complicações provocadas por um procedimento chamado peeling de fenol.

Segundo a Anvisa, o caso específico do fenol continua sendo avaliado e investigado pela agência, que analisa as evidências científicas sobre o produto.

Por isso, foi necessária a publicação da medida preventiva, desta vez, por prazo indeterminado.

A proibição passa pela fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e pelo uso de produtos à base de fenol em tratamentos de saúde em geral ou estéticos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o peeling de fenol serve para tratar o envelhecimento do rosto, que tem rugas profundas e textura comprometida. Mas a entidade considera o procedimento invasivo e agressivo e diz que o uso em toda a face precisa de muito cuidado.

Já o Conselho Federal de Medicina defende que o peeling de fenol seja feito apenas por médicos, como dermatologistas ou cirurgiões plásticos que dominam a técnica.

Além disso, o ambiente precisa estar dentro das normas sanitárias e ter estrutura para agir rapidamente e salvar a vida em caso de complicação. 

 

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