Mais de R$ 230 milhões em bens vindos do tráfico são confiscados
Supostos membros de uma quadrilha que gostam de ostentar a participação em eventos de arrancadas com veículos esportivos de alto valor e que costumam contratar artistas famosos para eventos pessoais em residências de luxo foram os alvos da Operação Status, desencadeada nesta sexta-feira (11) pela Polícia Federal de Mato Grosso do Sul.
Foram apreendidos mais de R$ 230 milhões em patrimônio adquirido por essas pessoas supostamente com o tráfico de drogas no Brasil e no Paraguai. Somente aqui no Brasil, a 5º Vara Federal em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, mandou confiscar 42 imóveis, duas fazendas, 75 veículos, embarcações e aeronaves. Os valores somados desses bens atingem R$ 80 milhões. Já em solo paraguaio, foram apreendidos dez imóveis, no valor aproximado de R$ 150 milhões.
Além desse confisco milionário de bens, os policiais federais aqui no Brasil saíram às ruas para cumprir oito mandados de prisão preventiva e 42 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
Lá no Paraguai, a meta era cumprir quatro mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em doze locais nas cidades de Assunção e Pedro Juán Caballero. Tudo com apoio da Secretaria Nacional Antidrogas do país.
As investigações apontaram que a quadrilha alvo da Operação Status lavava o dinheiro do tráfico de cocaína por meio de empresas como construtoras, imobiliárias, revendas de veículos de luxo, entre outras. Essa estrutura contava com uma rede de doleiros no Paraguai e operadores em cidades brasileiras como Curitiba, Londrina, São Paulo e Rio de Janeiro.





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