Anvisa lança campanha sobre uso de máscaras em aeroportos
A Anvisa lançou campanha para tirar dúvidas sobre o trabalho da agência durante a pandemia. Um vídeo explica as medidas mais rígidas adotadas em março para evitar a proliferação do coronavírus, especialmente nos aeroportos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária lembra que aumentou o rigor no controle das máscaras usadas pelos passageiros, nos voos nacionais e para outros países, por causa do surgimento de novas variantes do coronavírus e do agravamento das taxas de transmissão da doença em todo o país.
Foram proibidas as máscaras de pano de uma camada, de acrílico ou plástico transparente, lenço, bandana e as máscaras com válvulas de respiração. As proteções caseiras estão permitidas, mas só aquelas com duas ou mais camadas de tecido.
O diretor da Anvisa, Alex Machado Campos, fala sobre a importância do uso das máscaras nos terminais e aeronaves.
"Usar a máscara é um ato de cidadania. É um ato de proteção da própria saúde e de proteção da saúde do próximo. Usar a máscara ajustada ao rosto, cobrindo nariz e boca, para que nenhuma partícula saia do seu nariz ou da sua boca. A partir de agora, para voar em voos nacionais é preciso usar máscaras que estão disciplinas no site da Anvisa".
Os protetores faciais de acrílico, conhecido como face shield, podem ser utilizados, mas a máscara por baixo ainda é obrigatória. Dentro de aviões e aeroportos só será permitido retirar a máscara para hidratação ou para alimentar crianças com menos de doze anos, idosos e portadores de doenças que precisem de dieta especial.
A Anvisa também dispensou o uso de máscara nos terminais por pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual ou sensorial, ou ainda de pessoas com outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado da proteção. Também não é exigido o uso de máscara para crianças com menos de três anos de idade.
